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Insetos na nutrição animal: regulamentação e mercado

Mais que uma fonte de nutrientes Alguns estudos demonstram que os insetos possuem efeito prebiótico, melhorador de resposta imune e da resistência a doenças em diversas espécies de animais de produção. Os insetos podem conter compostos bioativos como o ácido láurico, peptídeos antimicrobianos e quitina que podem atuar como prebióticos, com capacidade de Modular a microbiota intestinal, Melhorar a imunidade, Reduzir mortalidade e Aumentar a vida de prateleira de rações que contém farinha de insetos. A quitina é o carboidrato mais comumente encontrado nos insetos. A capacidade dos animais monogástricos em digeri-la é uma questão debatida entre os pesquisadores. Relatos científicos indicam que a quitina ingerida pode promover melhorias da imunidade dos animais, Aumento de resistência a doenças, Melhoria da saúde intestinal, Ainda que também possa diminuir a digestibilidade da dieta de acordo com o nível de inclusão. Pesquisadores da UFLA e UFMG verificaram que tilápias cujas rações continham farinha de tenébrio apresentam melhora nos parâmetros imunológicos (Alves et al. 2021). Também foi relatada melhora nos parâmetros de imunidade de trutas alimentadas com larvas de mosca-soldado negra parcialmente desengordurada (Bruni et al., 2018). Estudos realizados com galinhas poedeiras e suínos também relataram efeito melhorador de microbiota intestinal e efeito antibiótico contra bactérias causadoras de doenças gastrointestinais (Devi et al., 2014; Borelli et al., 2017). Muito recentemente, no dia 18 de agosto de 2021, foi publicado no Diário Oficial da União Europeia a autorização para o uso de insetos também na alimentação de aves e suínos. Uma grande notícia para o setor. Na América do Norte, é permitido o uso de insetos como alimento para peixes, aves e PETs. Não é o foco desta matéria, mas por mera questão de curiosidade, no início de 2021, a EFSA – Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos, aprovou a larva do besouro tenébrio como o primeiro inseto seguro para o consumo humano na Europa.

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