agriFM

Selecione uma foto do seu computador ou arraste-a aqui. Tamanho recomendado 500px x 500px

Editar Canal



Thumb
Faça upload da imagem do seu podcast. Tamanho recomendado de 500 por 500 pixels.


SuinoProsa

Canal SuinoProsa

Seguir Seguir

Programa de Gerenciamento de Risco de Micotoxinas

  • Programa de Gerenciamento de Risco de Micotoxinas
  • Confira a tradução da primeira parte da entrevista:
  • Dr. Haladi: Olá!
  • Cândida: Olá!
  • Dr. Haladi: Como vai você?
  • Cândida: Eu estou bem e você?
  • Dr. Haladi: Eu estou muito bem, obrigado!
  • Cândida: Muito obrigada por compartilhar conosco as tecnologias da Trouw Nutrition.
  • Dr. Haladi: Absolutamente, o prazer é meu.
  • Cândida: Então, Dr. Haladi, por que é importante dispor de um programa eficaz e integrado de gestão dos riscos das micotoxinas?
  • Dr. Haladi: Muito bem, muito obrigado por esta oportunidade. As micotoxinas são um desafio econômico muito grande em todo o mundo. O maior desafio das micotoxinas é o fato de se tratar de uma toxina natural. Por isso, mesmo com uma pequena alteração no clima, na precipitação, na umidade, na umidade das matérias-primas, surge o desafio das micotoxinas. Assim, os produtores de grãos, fábricas de rações, integradores, os produtores de leite, aves, suínos e todas as espécies de animais, enfrentam atualmente desafios com as micotoxinas.
  • E não existe uma única “bala de prata” para este problema, ou seja, não há uma pílula mágica. Por isso, temos que analisar a variação da produção de toxinas: Ocorre no campo, antes da colheita? Ou será que ocorre durante o armazenamento das matérias-primas? Ou durante o armazenamento da ração? E, por fim, qual é o efeito nos animais? Por isso, é preciso olhar atentamente para o campo, para o armazenamento de grãos, para a produção de alimentos para animais e, finalmente, para a cadeia de produção animal.
  • É por isso que deve haver uma abordagem integrada de todas estas etapas. Se interviermos apenas numa etapa, provavelmente controlaremos de 25% a 30% do problema, mas se quisermos realmente controlá-lo de forma eficaz, teremos de adotar a metodologia de abordagem integrada.
  • Cândida: Devemos estar atentos a todas as etapas!
  • Dr. Swamy Haladi: Sim, em todas as etapas.
  • Cândida: Então, é possível considerar as interações entre todas as micotoxinas na situação brasileira?
  • Dr. Haladi: OK. Então, se você olhar para as micotoxinas, há um índice de micotoxinas. Portanto, é impossível para qualquer produtor ou integrador de rações analisar todas as micotoxinas. Sendo assim, em nossa indústria como um programa de controle de qualidade, analisamos seis micotoxinas aflatoxina, ocratoxina, T2, zearalenona, fumonisinas e acho que toxinas H2, dessas seis micotoxinas há pesquisas para mostrar, qual é a interação entre aflatoxina e ocratoxina? Qual é a interação entre DON e toxina T2? Mas como eu disse, existem centenas de toxinas.
  • Por exemplo, durante o meu Doutorado analisei uma toxina chamada Fusarium, cuja causa ninguém sabe muito sobre, e que pode aumentar a toxicidade da DON, então há muitas novas micotoxinas emergentes que estão surgindo e nós realmente não estudamos tudo isso.
  • Portanto, da perspectiva brasileira, temos desafios com DON, zearalenona, fumonisinas e, às vezes, desafios com aflatoxinas. Então sim, é impossível contabilizar todas as interações, mas tanto quanto possível, devemos manter os níveis de toxinas baixos, para que não haja sinergismo. E respondendo à sua pergunta com precisão, não, não podemos contabilizar todas as interações.
  • Cândida: OK. Obrigado. Hoje de manhã. Na sua palestra você falou sobre adsorventes?
  • Dr. Haladi: Sim.
  • Cândida: E o termo adsorventes de micotoxinas é apropriado?
  • Dr. Haladi: Bem, isso foi algo que eu desafiei, desafiei as pessoas, porque sendo um especialista nesta área, trabalho nesta área há muito tempo.
  • Comecei a trabalhar em 1996, então vocês podem ver todos os 28, 29 anos de trabalho como estudante na pesquisa e depois na indústria, ainda estou envolvido na publicação de muitas pesquisas e a palavra adsorvente é uma terminologia errada hoje, provavelmente se você voltar a 20 ou 30 anos, provavelmente será o nome correto. Mas cientificamente, provamos hoje que não é possível adsorver todas as micotoxinas porque a estrutura das micotoxinas são diferentes, a aflatoxina é diferente, a estrutura do DON é diferente.
  • Sendo assim, não é possível desenvolver um produto que possa adsorver todas as micotoxinas. É por isso que digo que o termo adsorvente é impróprio, e provavelmente a melhor maneira de expressar seria “produtos de gerenciamento de micotoxinas” ou “produtos de mitigação de micotoxinas”, para que você possa usar as diferentes tecnologias além da adsorção, como modulação e proteção da saúde intestinal, estímulo do fígado, todos esses tipos de tecnologias, propriedades antioxidantes, que podemos usar para tornar as aves e demais animais de produção muito mais resilientes ao desafio das micotoxinas.
  • Portanto, eu recomendaria que as pessoas começassem a usar, como mitigação de micotoxinas, tecnologias melhores do que os adsorventes de micotoxinas.
  • Cândida: OK. Há muitas características das micotoxinas para entender.
  • Dr. Haladi: Sim. OK. Muitas características das propriedades das micotoxinas e, além disso,  propriedades e características dos produtos, por isso precisamos combinar a tecnologia com a toxina com que estamos lidando, e isso não pode ser feito com uma única tecnologia, infelizmente, é preciso usar uma combinação de tecnologias. É como comparar com os antibióticos que eram utilizados, mas hoje, se quiser substituir os antibióticos, são os AGP (antibiotics growth promoters) precisamos ter uma combinação de aditivos como probióticos, prebióticos, óleos essenciais e, da mesma forma para a mitigação de micotoxinas. Temos que usar as diferentes tecnologias porque a abordagem de adsorção não é suficiente atualmente.
  • Cândida: Obrigada por esclarecer todas estas terminologias. E agora para finalizar a nossa entrevista, o que vocês gostariam de compartilhar sobre o produto TOXO-XL, que vocês estão lançando nesta edição da Pork Expo?
  • Dr. Haladi: Bem, devo parabenizar meus colegas da Trouw Nutrition Brasil. A linha TOXO compreende uma gama de produtos muito bem consolidada em todo o mundo. Tenho muita sorte, associado à tecnologia globalmente, viajo muito conversando com as pessoas, e é uma grande oportunidade para nós o Brasil, que é um grande mercado, lançar nosso produto, TOXO-XL, principalmente neste evento para suínos.
  • O conceito é o mesmo que expliqueianteriormente, a adsorção não é boa o suficiente, então temos uma  que se aproxima dessa tecnologia na TOXO-XL, além disso, temos tecnologias de promoção da saúde intestinal, que são desintoxicações muito específicas e, além disso, sabemos que as micotoxinas comprometem o sistema imunológico, sendo assim, destaco as propriedades de modulação imunológica dessa tecnologia, que eu denomino de abordagem 3D, abordagem tridimensional, que está funcionando muito bem e espero que essa tecnologia também ajude a agricultura brasileira a gerenciar as micotoxinas que afetam a cadeia de produção.
  • Cândida: Ah, que bom. Muito obrigado por compartilhar sobre a tecnologia do Trouw e agora vou conversar com a Fernanda Andrade falando sobre a saúde intestinal e todas as especificidades da tecnologia.
  • Dra. Haladi: Sim, sim, claro! Ela é minha colega e pode falar em português, o que eu não posso fazer tão bem. Então, desejo a você tudo de melhor para essa entrevista, obrigado.
  • Cândida: Muito obrigada.Risco de Micotoxinas
  • Assista a entrevista em nosso canal do YouTube: AgriNews TV Brasil, clicando AQUI

Relacionados com Suínocultura

80
43
54

Compartilhar este podcast

Facebook Twitter LinkedIn Email
Portugués
POR
Avatar
Minha conta