Este artigo explica sobre a relação do metabolismo do cálcio e do fósforo para poedeiras de ciclos produtivos longos, escrito pelo Dr. Guillermo Díaz Arango.
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As galinhas poedeiras modernas estão sendo selecionadas geneticamente para ciclos produtivos longos. Com a promessa de serem longevas e produtivas, têm maior habilidade para o consumo de alimentos nas etapas iniciais e melhor persistência na produção de ovos. No entanto, os manejos nutricionais e de alimentação tradicionais devem ser revisados para que a operação seja economicamente viável, sendo que um dos temas a ser revisado é o manejo nutricional do cálcio e do fósforo.
É normal, nas etapas finais, que aumente a mortalidade das aves e comecem a surgir eventos como:
prolapsos, ovo-peritonite, postura intra abdominal, fadiga de gaiola, entre outros. O que seria um claro indicador de que um dos fatores que devem ser revisados é o metabolismo do cálcio e o fósforo, como responsáveis de uma grande quantidade de funções das quais depende sua vida e os rendimentos produtivos. Além de ser parte do osso, o fósforo age na mobilidade muscular, metabolismo energético, dos carboidratos, gorduras e aminoácidos, metabolismo dos tecidos nervosos, desenvolvimento esquelético, algumas enzimas e coenzimas.
É muito importante assegurar a
qualidade e granulometria da fonte de cálcio oferecida pois as poedeiras têm necessidades de cálcio fino, ou de rápida solubilidade, para ser usado durante o dia para seu metabolismo basal e funcional, além de fontes de lenta solubilidade, ou de granulometria grossa que seriam retidas na moela, para suprir as necessidades de formação da casca nas horas escuras.
O esqueleto proporciona uma grande reserva de cálcio e fosfato para ser utilizada em outros lugares do corpo quando a suplementação dietética é inadequada. Deve-se dar ênfase especial a favorecer, ao máximo, a origem intestinal do cálcio, com o objetivo de proteger a saúde do osso.
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