A aquicultura no Brasil possui um grande destaque na produção de peixes devido ao seu grande potencial aquícola, tendo uma extensa área territorial e possuindo a maior bacia hidrográfica do mundo, além dos grandes reservatórios e faixa litorânea.
Em se tratando da produção de peixes no Brasil houve um aumento nos últimos anos, impulsionada pelo aumento da demanda por proteína animal de qualidade e pelo desenvolvimento da aquicultura no país.
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a produção de peixes em cativeiro atingiu 558,9 mil toneladas em 2021, um aumento de 0,92% em relação ao ano anterior.
Contudo, apesar desse discreto aumento na quantidade, a produção teve uma avaliação de R$ 4,7 bilhões, o que representa um acréscimo de 15,8% em relação ao ano precedente.
Todo esse sucesso na produção, se dá devido ao manejo empregado durante todo o ciclo produtivo.
Podemos destacar principalmente o manejo nutricional, uma vez que a alimentação adequada é fundamental para o crescimento, desenvolvimento e saúde dos peixes, além de influenciar na qualidade da carne e na eficiência do sistema produtivo como um todo.
A nutrição é um fator fundamental na produção de peixes, pois influencia diretamente no crescimento, saúde e qualidade dos animais. Uma dieta balanceada e adequada às necessidades nutricionais é essencial para garantir um bom desempenho e rentabilidade na produção.
Além disso, pode aumentar a taxa de crescimento, reduzir a mortalidade, melhorar a conversão alimentar e reduzir o tempo necessário para o peixe atingir o peso de mercado.
Ademais, uma nutrição adequada pode melhorar a saúde e a resistência dos peixes a doenças e estresses ambientais.
Sabemos que a alimentação possui o mais alto custo da produção. Quando tratamos da piscicultura, este custo chega ser de 70% do total da produção. Com isso, é importante conhecermos e verificar as possibilidades de nutrientes alternativos, os quais possam reduzir estes custos e atender as necessidades nutricionais.