Nesse artigo entenderemos mais sobre a
Escherichia coli patogênica para aves (APEC), como realizar seu diagnóstico e controle, escrito por
Jorge Augusto Petroli Marchesi, Vânia Bernardes, Rafaela Berto, Marcelo Frigato Monteiro e Alberto Back. Agora você não precisa mais ler, pode escutá-lo!
Encontrada em
todos os ambientes de criação avícola, nas fezes e inclusive no próprio organismo da ave, a
Escherichia coli é uma das bactérias mais presentes em granjas comerciais, sejam elas de matrizes, de postura ou de frangos de corte. Já a
E. coli patogênica para aves (APEC, do inglês, “Avian Pathogenic E. coli”), pertencente a categoria das
E. coli patogênicas extra intestinais (ExPEC), é o agente causador da
colibacilose aviária, uma das doenças bacterianas endêmicas mais comuns e que
mais causam prejuízos a avicultura.
Assim como a
E. coli patogênica encontrada em outras espécies, a
APEC existe como um
componente comensal da microbiota intestinal aviária, mas pode emergir para causar uma variedade de quadros clínicos. De todas as
E. coli presentes no trato gastrointestinal das aves,
cerca de 85 a 90% não são patogênicas (conhecidas como
AFEC, do inglês “Avian Fecal E. coli” ou E. coli Fecal Aviária),
enquanto apenas 10 a 15% delas podem ser APEC e possuir características distintas de virulência que possibilitam esse microrganismo contornar as defesas do hospedeiro, se multiplicar e causar danos.
Contudo, o
uso de terapêuticos, principalmente antibióticos,
é um tanto questionável, visto que a
maioria deles não são seletivos exclusivamente para as cepas APEC, podendo como consequência
gerar um desequilíbrio da microbiota natural da ave, agravar os sinais clínicos e, o mais grave,
selecionar cepas resistentes. Neste ponto, em específico, é onde se encontra um dos grandes desafios para a área de sanidade avícola, a correta identificação dos casos de infecção associados ao patotipo APEC.
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