Discutindo medidas para a cadeia suinícola em 2022
Discutindo medidas para a cadeia suinícola em 2022O mercado externo se manteve firme no consumo de carne suína no ano de 2021,confirmando o que o setor produtivo já vinha especulando. Tal fato resultou em umnovo recorde na exportação desta proteína brasileira. No entanto, em territórionacional, mesmo com o aumento no consumo de carne, o desempenho não atingiu osíndices desejados por agentes do setor.Com o baixo poder de compra da população brasileira, as vendas de carne suína nomercado doméstico tiveram forte volatilidade ao longo de 2021. Ainda que o mercadosinalize aumento no consumo, na maior parte do ano, as vendas estiveramdesaquecidas e abaixo do esperado pelo setor, segundo agentes consultados peloCepea, fator que, somado ao aumento do número de animais abatidos, pressionou ascotações do suíno vivo, dos cortes e das carcaças.Os valores do suíno vivo registraram forte queda no mês de janeiro, devido àcombinação de maior oferta de animais e de carne suína e de demanda enfraquecidapela proteína. Assim, conforme indicam dados do Cepea, os preços estão no menorpatamar real desde agosto de 2018 na maioria das regiões. Quanto aos principaisinsumos utilizados na atividade, milho e farelo de soja, os valores têm tido altaexpressiva em janeiro, devido à combinação de baixa disponibilidade e procuraelevada.E para esclarecer esse cenário nebuloso, reunimos líderes governamentais e do setorpara discutir medidas para reverter esse cenário da suinocultura nacional em 2022.Discutindo medidas para a cadeia suinícola em 2022