A abordagem sobre o tema nutrição
sustentável de suínos é, ao mesmo
tempo, empolgante e desafiadora.
Empolgante porque a suinocultura é
uma atividade dinâmica e que oferece
grandes oportunidades para o seu
crescimento e desenvolvimento.
Por outro lado, é desafiadora já que a
nutrição sustentável apresenta diferentes
facetas, dentre as quais pode-se destacar
o aspecto econômico, o ambiental e o
nutricional propriamente dito.
É fato que o fator mais oneroso do
custo de produção de suínos é sua
alimentação. O aumento na demanda
pela produção de carne suína, em
função da peste suína africana
que surgiu em diferentes partes do
mundo, bem como a elevação do
custo dos principais ingredientes que
fazem parte das dietas dos animais,
intensificado pelos conflitos que
ocorrem em alguns países europeus,
contribuíram para o agravamento
desta situação.
Assim sendo, a busca de alternativas
nutricionais para a redução dos
custos de produção torna-se
ferramenta indispensável para atender
adequadamente a exigência dos
animais de forma sustentável.
A produção de suínos é a atividade
que produz a maior quantidade de
dejetos por quilograma de peso
animal vivo.
Ademais, ressalta-se o fato de que os
animais aproveitam somente uma parcela
dos nutrientes que são ingeridos por meio
da dieta consumida.
Esta condição representa uma dupla
perda já que, se estes dejetos não
forem adequadamente manejados,
os nutrientes presentes na sua
composição trarão um desequilíbrio
ambiental pela contaminação dos
solos e dos mananciais de água, além
da indisponibilidade de parte dos
nutrientes que são eliminados pela
falta de utilização pelo animal.
Estima-se que 20% das
enfermidades que atingem o
homem, especialmente as crianças
estão, direta ou indiretamente,
ligadas às contaminações da água.
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