O sucesso da indústria suinícola depende fortemente do desempenho reprodutivo do rebanho, o qual é um fator crítico para a rentabilidade da produção.
Com o objetivo de alcançar o desempenho produtivo adequado, a preparação das futuras matrizes é de extrema importância, haja vista as marrãs geralmente serem o maior grupo etário dentro do plantel, e o desenvolvimento delas afetar o desempenho reprodutivo geral, a estrutura etária, a reposição, a longevidade e a produtividade do rebanho e os custos de produção.
Nesse sentido, a introdução bem-sucedida de marrãs de alta qualidade no plantel de reprodução é um fator crítico para assegurar a eficiência produtiva do plantel.
Ou seja, a seleção genética e o aprimoramento do desenvolvimento das marrãs são maneiras eficazes de melhorar o desempenho reprodutivo geral do rebanho.
Para maximizar a eficiência produtiva das nulíparas suínas, é importante considerar a seleção cuidadosa de fêmeas a serem introduzidas no plantel.
As práticas de manejo das leitoas de reposição, desde o nascimento, têm o potencial de influenciar o desempenho reprodutivo futuro do rebanho. Um programa adequado de manejo de marrãs de reposição deve abordar vários componentes, incluindo:
Traços de nascimento que determinam a eficiência da produção da marrãs de reposição
Seleção efetiva das marrãs mais férteis para entrada no rebanho de reprodução
Programas efetivos de manejo que forneçam um pool consistente de marrãs elegíveis para a cobrição, considerando questões de peso, maturidade fisiológica e estado metabólico positivo no momento da reprodução.
Nulíparas e a eficiência produtiva do plantel
De uma forma geral, recomenda-se taxas de reposição de 45-55% para rebanhos comerciais.
Em granjas núcleo, é necessária uma taxa de reposição mais alta, para transferir ganhos genéticos mais rapidamente.
Mas, idealmente, a reposição em rebanhos comerciais é menor, para explorar ao máximo o potencial reprodutivo das porcas.