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Uso de enzimas em dietas com milho e farelo de soja: vale a pena?

A utilização de enzimas na nutrição de monogástricos traz consigo uma consideração relevante: Hoje, a fitase é apontada como uma enzima de uso vigente para a produção animal, pois seu benefício é muito bem esclarecido: auxilia na liberação do fósforo indisponível para os animais e com isso diminui a inclusão de fósforo inorgânico nas dietas, também reduzindo a excreção de fósforo para o ambiente. Já as carboidrases, que serão o principal tema abordado nesse artigo, são enzimas que vêm ganhando notoriedade pela sua capacidade de degradar os carboidratos complexos contidos nos grãos de origem vegetal. Na nutrição animal é de grande interesse a busca por alimentos alternativos que possam reduzir o custo das rações, porém sem comprometer o desempenho. Com isso, o uso de enzimas exógenas em dietas com grãos alternativos, como trigo, aveia, cevada e farelo de arroz, é uma prática consolidada que melhora a digestibilidade dos alimentos, minimizando os efeitos antinutricionais e favorecendo os índices de produtividade. Esses alimentos possuem elevada concentração de polissacarídeos não amiláceos, que são componentes presentes na parede celular das células de alimentos de origem vegetal, os quais não podem ser totalmente degradados por enzimas endógenas, e isso faz com que ocorra deficiência na digestibilidade e alteração na viscosidade no trato digestivo. No entanto, no Brasil, a maioria das dietas para monogástricos são formuladas a base de milho e farelo de soja. O milho apesar de ser relativamente isento de polissacarídeos não amiláceos, apresenta elevada variabilidade nutricional. O farelo de soja também é um ingrediente de composição variável e de qualidade altamente dependente do seu processamento, apresentando 20% de polissacarídeos não amiláceos em sua composição, com digestibilidade praticamente nula (Rodrigues et al., 2001). Consequentemente, ocorre variação nos seus constituintes considerados antinutricionais, o que compromete uma possível atuação das enzimas no organismo animal. A utilização de carboidrases nas dietas tem como objetivo diminuir a viscosidade da dieta, melhorando assim, a digestão de carboidratos estruturais. No entanto, pouco interesse foi direcionado à suplementação de enzimas para rações à base de milho e farelo de soja. Embora não sejam considerados grãos viscosos, os componentes insolúveis dos polissacarídeos não amiláceos presentes no milho e no farelo de soja podem encapsular nutrientes e serem responsivos às enzimas exógenas.

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