Neste artigo João Guilherme Sabino Ometto, cometa sobre o grande desafio futuro do setor das agroindústrias, conciliar a segurança alimentar e a preservação ambiental.
Agora você não precisa mais ler, pode escutá-lo! O IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), em seu mais recente relatório, aponta que “a agricultura, a silvicultura e outros tipos de uso do solo representam 23% das emissões humanas de gases do efeito estufa”. É fundamental, portanto, que adotemos medidas eficazes e rápidas para reduzir o impacto ambiental da produção de alimentos e outros produtos agropecuários.
O RenovaBio, programa avançado em termos de créditos de carbono, e o potencial do mercado de títulos verdes são outras contribuições do setor. Por outro lado, um dado do relatório do IPCC desperta particular apreensão: um terço da comida produzida no mundo é desperdiçada, por diferentes causas, inclusive em países desenvolvidos e, de modo mais acentuado, nas nações em desenvolvimento. Solucionar o problema diminuiria muito as emissões de gases do efeito estufa e melhoraria a segurança alimentar.
Fizemos parte da lição de casa necessária: nos últimos 40 anos, nossa área plantada expandiu-se em 33%, mas a produção agrícola teve crescimento de 386%, com enorme ganho de produtividade, revela a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Ademais, avançamos na produção de biocombustíveis, em especial o etanol, e bioenergia, contribuições importantes do setor rural à redução dos gases de efeito estufa. Agora, além de dar continuidade a essas iniciativas, urge investir em
infraestrutura de transportes, logística e armazenamento, para reduzir o desperdício.
Em 2050, conforme projeções das Nações Unidas, a população mundial deverá ser superior a nove bilhões de habitantes. Objetivando produzir comida em quantidade suficiente para suprir essa demanda, não podem mais ser adiadas medidas que garantam a sustentabilidade da agropecuária, estanquem o desperdício e protejam o setor das consequências gerais da degradação ambiental.
Se você prefere ler o artigo, é só acessar o link
clicando aqui!