Aqui temos o editorial da primeira edição da nossa revista (Março/2022), escrito pelo nosso Diretor Técnico, José Antonio Ribas Júnior, com relação ao cenário mundial ele diz que “Seguimos fazendo o nosso melhor”. Agora você não precisa mais ler, pode escutá-lo!Encerramos o ano de 2021 discutindo todo o esforço empenhado pelas nossas cadeias de aves e suínos para enfrentar o cenário de altas históricas nos custos de produção. Ainda nos habituando com a ideia de que iniciamos uma era de convivência com novos patamares de preços de grãos e custos de produção, nos deparamos, no final do mês de fevereiro, com o início do conflito armado Rússia-Ucrânia.Conquistar novos mercados para produtos tradicionais e inovar, oferecendo produtos com valor agregado a mercados tradicionais, passaram de desafios estruturantes a tarefas ainda mais desafiadoras no contexto atual de conflito armado. Por exemplo, sendo a Ucrânia o sexto maior exportador mundial de frango, à medida que a invasão russa interrompe os embarques do país, os importadores estão se voltando para o mercado brasileiro como alternativa.Especula-se, inclusive, sobre a possibilidade de uma aceleração nas negociações para retirada de suspensões a unidades exportadoras do Brasil por mercados europeus, já que a União Europeia é uma das principais compradoras de proteína animal da Ucrânia.Hoje, são cerca de 20 unidades brasileiras suspensas pelos europeus, que já cumpriram todos os requisitos necessários para retomada da habilitação. No último mês de fevereiro, as exportações brasileiras de carne de frango para a União Europeia apresentaram um crescimento de 35,1%.As exportações de carne suína cresceram 1,3% no mesmo período e tivemos o prazer de ver anunciada uma das notícias mais esperadas do setor, que foi a abertura do Canadá à carne suína brasileira. Os desafios aumentaram, os cenários são de incertezas. Mas nossas cadeias de produção de aves e suínos seguem fazendo o seu melhor.
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