Os circovírus são os menores vírus de DNA fita simples de replicação autônoma, não envelopados e com simetria circular (MANKERTZ et al., 1997).
Pertencem à família Circoviridae, gênero Circovirus (ROSÁRIO et al., 2017) e até o presente momento já foram identificados quatro tipos de circovírus suínos (PCV) capazes de infectar suínos, que são:
Circovírus suíno tipo 1 ou PCV1
PCV2 e os mais recentes descobertos
PCV3 e
PCV4
PCV1 é considerado não patogênico, e foi diagnosticado como infectante de cultivo celular em linhagem de células renais de suíno (PK-15).
Na década de 90, uma nova espécie de PCV foi associada a uma nova síndrome descoberta, a qual, causava definhamento e descarte de animais recém desmamados, assim foi denominada de Síndrome Multissistêmica do Definhamento dos Suínos (SMDS), sendo conhecido como PCV2, atualmente é um dos agentes de maior importância na suinocultura brasileira e mundial.
O PCV3 foi descoberto no ano de 2016, sendo causador de Dermatite Suína e Síndrome da Nefropatia (PDNS), doença cardíaca, falhas reprodutivas, e doença respiratória (PALINSKI et al., 2017).
Já o novo circovirus tipo 4 (PCV4)foi detectado no ano de 2019 em Hunan, na China, a partir de amostras de suínos com severos sintomas clínicos, como sintomas respiratórios, entéricos e sinais de PDNS. É um vírus DNA circular de fita simples com genoma de 1770 nucleotídeos que contém duas fases abertas de leitura (ORF’s) sendo denominadas ORF1 e ORF2 (ZHANG et al., 2020).
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