Para especialistas, inclusão de DDGS em frangos deve ser limitada a 5%
Ainda cercado de incertezas sobre padronização, controle de qualidade e impactos zootécnicos, o uso de DDGS (grãos secos de destilaria com solúveis) na alimentação de frangos de corte tem sido objeto de avaliações criteriosas por parte da indústria e da pesquisa. Em entrevista ao estúdio oficial do 25o Simpósio Brasil Sul de Avicultura, em uma parceria entre o Nucleovet e agriNews Brasil, o professor Dr. Alex Maiorca (UFPR) e a coordenadora de nutrição animal Mariane Possamai (Vibra Foods) discutiram os desafios e as possibilidades desse coproduto na formulação de rações avícolas.
Apesar de seu apelo econômico e sustentável — por ser um subproduto da produção de etanol —, o DDGS ainda não se consolidou como ingrediente viável em larga escala no Brasil. Segundo os especialistas, a inclusão nas dietas de frangos deve ser feita com cautela, respeitando um limite inicial de até 5%.