“O futuro pertence às Galinhas livres?”

Segundo dados da Organização Mundial da Indústria e Produção de Ovos (IEC – International Egg Comission), 89% da produção mundial de ovos ainda acontece em sistemas convencionais de gaiolas. No entanto, uma pesquisa realizada no primeiro semestre de 2016 pela empresa Ipsos, que é uma das maiores empresas globais de pesquisa e inteligência de mercado, demonstrou que 91% dos entrevistados acreditam que animais produzidos com bem-estar dão origem a produtos de maior qualidade, ou seja, os consumidores querem galinhas livres. O levantamento ouviu duas mil pessoas no Brasil 2.000 (1,2 mil pessoalmente e mil via internet) e outras 1,5 mil pessoas no Chile, Colômbia e México. No final de outubro, início de novembro do ano passado, o presidente do Grupo Mantiqueira, Leandro Pinto, publicou em seu perfil no Linkedin a seguinte frase:

“Sei que vão dizer que estou louco, mas o futuro não é mais de galinha em gaiola.”

E, então, anuncio o compromisso de bem-estar animal, com a produção em larga escala de ovos no sistema cagefree (aves criadas livres de gaiolas). O nosso entrevistado de hoje é o Zootecnista Andre Carreira Carlos, que é Gerente Executivo de Aves Livres no Grupo Mantiqueira. André comentou sobre como estava sendo coloca em prática esse plano do Grupo Mantiqueira, de não construir mais nenhuma nova unidade no sistema de gaiolas. O que fez o Grupo Mantiqueira tomar essa decisão, quais outras características diferenciam as unidades de produção cagefree das tradicionas, entre outras coisas. André comentou sobre a possibilidade de democratizar o acesso aos ovos de galinhas livres de gaiola, proposta do Leandro Pinto, visto que muito se discute sobre o fato de a produção de ovos em sistema alternativos resultar em um produto entre 30% e 40% mais caro do que os ovos produzidos em sistemas tradicionais. Se você quiser acompanhar entrevistas como essa ao vivo, siga-nos em nosso perfil no Instagram: @avinewsbrasil E se quiser acompanhar a live em vídeo é só clicar aqui!