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Farelo de girassol na alimentação de frangos de corte

Responsável por 70 a 80% da composição da ração de aves no país, os grãos de milho e o farelo de soja têm trazido preocupação para os produtores de aves, em razão da alta do preço destes grãos no mercado, o que impulsiona as cadeias produtivas a buscar alternativas alimentares (Fernandes et al., 2017). Estes alimentos alternativos, além de diminuir custos, se caracterizam pela oportunidade de encontrar fontes energéticas ou proteicas, sem que ocorram prejuízos no desempenho, possibilitando a diminuição do passivo ambiental e reduzindo os custos de produção (Costa et al., 2015; Maciel et al.,2019). Segundo Stringhini et al. (2000), o farelo de girassol é um coproduto da indústria de óleos vegetais, resultante da moagem de sementes de girassol (Helianthus sp.), no processo industrial da extração do óleo, podendo ou não conter a casca. O farelo de girassol pode substituir 50% a 100% do farelo de soja em dietas para frangos de corte sem diminuir o desempenho do crescimento se a lisina (Lys) e a metionina (Met) estiverem equilibradas (Musharaf, 1991; Senkoylu & Dale, 1999; Kocher et al., 2000; Waititu et al., 2018a). Composição do farelo de girassol Segundo Rosa et al. (2009) e Tavernari et al. (2010), a produção do farelo de girassol baseia-se na extração contínua do óleo utilizando solvente e, após este processo, o material encaminhado para tostagem e resfriamento, gerando um coproduto com valores de proteína bruta de aproximadamente 28%. O farelo de girassol apresenta grande variação em sua composição, sendo considerado como um ingrediente alternativo na alimentação de frangos de corte. Porém, sua inclusão em rações é limitada em virtude do seu Alto teor de fibra, Baixa energia metabolizável e Custo, Uma vez que para incluir este alimento em dietas é necessário a suplementação com óleo e aminoácidos (Rezaei & Hafezian, 2007; Tavernari et al., 2008; Oliveira et al., 2016). O farelo de girassol, apesar de sua composição proteica rica em aminoácidos sulfurados, apresenta deficiência em lisina (Pinheiro et al., 2002; Carellos et al., 2005). Os valores deste aminoácido variam entre 0,9 e 1,5%, dependendo da presença maior ou menor de casca (Silva et al., 2002).

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