Coriza Infecciosa – Perigo constante no Frango de Corte
Este artigo nos fala sobre a coriza infecciosa e o perigo constante que ela causa nos frangos de corte, escrito por Josiane Schuvank Maculan Salvo. Agora você não precisa mais ler, pode escutá-lo!
O impacto econômico causado por doenças respiratórias é de grande importância na criação de frangos de corte. A busca constante de melhorias tem estimulado as empresas a investirem em programas vacinais, biosseguridade e manejos preventivos. Uma doença que até a pouco tempo era considerada apenas de propriedades com baixa biosseguridade tem preocupado criações de alta tecnologia: Coriza Infecciosa (CI).A Coriza Infecciosa é uma doença respiratória aguda das galinhas e o agente causador é o Avibacterium paragallinarum, anteriormente denominado Haemophylus paragallinarum. A interação de outros agentes patogênicos pode agravar o caso clínico, sendo vários fatores que podem estar relacionados aos casos de CI. Em períodos em que há escassez de chuva, associado a cama seca, o pó gerado dentro do galpão é um dos principais gatilhos para o início do surto. A grande quantidade de partículas de pó dentro do aviário pode abrir portas para o agente.As moscas presentes nas criações avícolas desempenham papel importante, pois ao serem atraídas por secreções oculares depositam a bactéria nesta região, contaminando as aves de forma direta.O Avibacterium paragallinarum é um organismo bastante sensível fora da ave, sobrevive apenas por alguns dias. Por isso a importância da biosseguridade e vazio sanitário entre lotes. A CI é uma doença de alta prevalência no Brasil e a morbidade e mortalidade são variáveis, conforme os tipos de criações e a saúde do hospedeiro. Nos casos mais severos, apesar da medicação melhorar o estado do lote, pode acontecer recidiva da doença quando o tratamento for suspenso. O uso de produtos desinfetantes na nebulização e mucolíticos auxiliam na diminuição dos sinais clínicos.
Se você prefere ler o artigo, aqui está o link https://avicultura.info/pt-br/coriza-infecciosa-perigo-constante-no-frango-de-corte/