Olá ouvintes do canal Nutriprosa! Ouça um excelente bate-papo com os zootecnistas Marcelo Grossi e Edivan de Jesus falando sobre cereais de inverno na nutrição de bovinos de leite.
O Edivan é
Zootecnista Formado pela Universidade do Estado de Santa Catarina., é nutricionista de bovinos leiteiros e atua como Assistente Técnico Comercial da DSM. O Marcelo é Zootecnista e mestre em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa e atua como Gerente Técnico Nacional da DSM.
Os principais cereais de inverno são o trigo, centeio, azevém e triticale. As principais vantagens é que essas culturas servem como volumosos, além de produzirem grãos e subprodutos. As pastagens de inverno apresentam valor digestível e alta proteína ajudando nos resultados econômicos da propriedade e na produção leiteira. No período de inverno ainda servem como uma fonte de volumoso para produtores que possuem confinamento.
Os
cereais de inverno, ao serem substituídos por grãos mais comuns, como o milho, deve-se atentar aos aspectos nutricionais como energia, digestibilidade e proteína. Normalmente a inclusão é em torno de 10 a 15% da matéria seca. Deve-se atentar também aos fatores antinutricionais como micotoxinas e fatores antinutricionais.
É muito comum os produtores que trabalham à pasto produzirem os cereais de inverno na região sul do Brasil para suprir a falta do milho nas épocas mais criticas do ano. Esses cereais atendem muito bem, principalmente no quesito da proteína que normalmente apresenta níveis maiores do que milho, por exemplo.
Para pastagem aveia e azevém são as culturas mais usadas no sul em consórcio ou separadamente. Para a silagem, o trigo tem sido muito usado atualmente, mas também se usa aveia, cevada e triticale. Já para o pré-secado, que leva uma fibra mais efetiva ao animal, trabalha-se muito com a cultura da aveia.
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