Avaliar a longevidade do plantel reprodutivo contribui para a sustentabilidade da produção de suínos
Avaliar a longevidade do plantel reprodutivo contribui para a sustentabilidade da produção de suínos
A longevidade das fêmeas suínas é um importante aspecto da produção de suínos, podendo refletir:
A lucratividade da granja
O bem-estar animal e, até mesmo,
A sustentabilidade da cadeia de produção.
A longevidade é medida pela taxa de retenção das fêmeas no plantel reprodutivo.
O aumento nos custos de produção, principalmente com alimentação, pode reduzir as margens de lucro, exigindo que o sistema seja mais eficiente e assertivo na sua operação.
Assim, aumentar a longevidade das matrizes potencializa a rentabilidade dos produtores por reduzir os custos envolvidos com as leitoas de reposição, em aclimatação, manejo nutricional e sanitário.
Além disso, a situação econômica também influencia a decisão e momento de descarte. Em momentos de altos preços, os produtores costumam ser mais criteriosos para julgar se uma fêmea deve permanecer no plantel. Já sob baixos preços, os produtores tendem a aumentar a taxa de retenção.
A avaliação econômica da longevidade deve envolver a produtividade ao longa da vida útil da fêmea. Alguns aspectos podem ser levados em consideração, como:
Idade
Tempo de vida útil no rebanho
Ordem de parto no momento do descarte e/ou
Número de leitões entregues na vida
Existem, assim, diversas maneiras de avaliar a longevidade, como:
Taxa de remoção
Taxa de descarte
Taxa de reposição
Percentual de leitoas no rebanho
Média de ordem de parto do rebanho
Média de ordem de parto na remoção, bem como a
Taxa de retenção das matrizes
Cada sistema produtivo definirá a sua métrica, conforme as informações disponíveis.