Este artigo nos fala sobre a relação entre nutrição e o estresse térmico em frangos de corte, escrito por Dr. Fernando Perazzo. Agora você não precisa mais ler, pode escutá-lo!A quantidade de calor gerada por um frango de corte é alta se considerarmos a capacidade que esse animal tem em dissipar e o detalhe é que nos primeiros dias tem baixa eficiência de geração de calor. Temos então uma situação conflitante, ou seja, os frangos podem passar por estresse térmico em seus dois modos: frio nas primeiras semanas e calor nas últimas. Ao respirar, há formação de radicais livres, que são interessantes do ponto de vista da imunidade, muito embora, se gerado em excesso, ou acima da capacidade antioxidante da ave, promove desequilíbrio e é o que chamamos de estresse oxidativo. Esse tipo de estresse pode ocorrer em qualquer situação de estresse térmico, seja pelo frio ou pelo calor.A nutrição pode sim contribuir para amenizar os impactos do estresse térmico. Amenizar, não eliminar completamente, que fique claro! Condições ideais de bem-estar e ambiência são as melhores, sempre! Em se tratando do balanço da energia pelas aves, o calor gerado pelo metabolismo, as trocas de calor por radiação, condução, convecção e as perdas por evaporação, devem sempre buscar o equilíbrio, ou seja, igual a zero. Nesse modo, é possível resumir muito o que se deve buscar nas edições nutricionais das aves. Em resumo, o frango é uma máquina de produzir calor e, por isso, os ajustes nutricionais devem ocorrer de modo eficiente, haja vista a manutenção do equilíbrio ser essencial ao sucesso. Nesse sentido, precisamos deslocar o uso da energia da ave para as funções que importam, aquelas que de fato serão importantes para a produção avícola, ou seja, tornar a eficiência de geração de calor mais eficaz, enfim, mais carne de excelente qualidade e mais poder de mercado ao segmento!
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