Este artigo fala sobre os impactos das micotoxinas
na produção de suínos, escrito por Carlos Humberto
Corassin, médico veterinário e professor associado
da FZEA/USP.
As micotoxinas são compostos tóxicos disponíveis por alguns tipos de fungos em crescimento nos ingredientes da ração. Estes fungos podem infectar os grãos no campo, bem como durante a colheita, manuseio e armazenamento.
Atualmente, mais de 200 micotoxinas foram identificadas, acredita-se que apenas influencia no desempenho produtivo e reprodutivo de suínos. O risco de ocorrência das micotoxicoses é dependente da idade e saúde dos suínos e do nível de toxina presente na dieta.
O efeito mais grave é a morte do animal, porém baixos níveis destes compostos podem prejudicar o desempenho e o bem-estar geral dos suínos. Quando os suínos consomem dietas contendo esta toxina, esta toxina pode afetar o sistema nervoso, o fígado, os rins, o sistema imunológico ou uma reprodução dos suínos.
Mesmo com baixas concentrações destas
toxinas, os grãos contaminados podem
afetar a saúde e desempenho dos animais.
Estratégias para mitigação das micotoxinas
em dietas para suínos devem ser adotadas.
Dietas contaminadas devem ser sempre
evitadas, principalmente para animais mais
novos e em reprodução, em casos que a
contaminação é inevitável, este alimento
deverá ser destinado aos suínos em
terminação, que são normalmente menos
suscetíveis às micotoxinas.
Outras estratégias para alimentos
contaminados com alta concentração
de destas toxinas podem ser adotadas,
como destinar estes alimentos para
espécies menos sensíveis a micotoxinas,
como o gado de corte, ou os alimentos
contaminados serem misturados com
alimentos não contaminados, para reduzir
concentração de micotoxinas por diluição.
Este artigo abordará as características das principais toxinas que afetam a produção suinícola, sendo elas:
Aflaroxina
Desoxinivalenol
Fumosinina
Ocratoxina
Além disso, abordadas abordadas para mitigar os impactos das micotoxinas na produção de suínos
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