A maternidade na suinocultura pode ser considerada uma etapa fundamental para o sistema produtivo, uma vez que o desempenho dos leitões e das fêmeas neste período determinará o sucesso dos índices zootécnicos da granja.
Leitões mais pesados ao desmame tendem a atingir o peso de abate mais precoce (KING et al., 2006), e matrizes que apresentam menor perda de peso na maternidade tendem a ter um melhor desempenho reprodutivo nas fases subsequentes. No entanto, para que os resultados sejam satisfatórios, é necessário ter mão de obra capacitada.
A duração da gestação na fêmea suína é de 114 dias, podendo variar entre 112-115 dias (SANTOS et al., 2012). A preparação para o parto inicia-se de 10 a 14 dias antes da data prevista, quando elas são transferidas para a maternidade.
O pré-parto é um período que requer vários cuidados, como o ambiente adequado para as fêmeas, sua alimentação e observação de seu comportamento.
PREPARAÇÃO DA SALA DE MATERNIDADE
Os equipamentos e as instalações onde as matrizes serão alojadas devem passar por um processo de limpeza e desinfecção rigoroso, seguindo procedimentos criteriosos.
Isso inclui a escolha dos produtos desinfetantes a serem utilizados, bem como a realização de lavagens seca e úmida, visando a redução da pressão de infecção. Esse processo deve ser executado imediatamente após a saída do lote anterior de matrizes e leitões.
Além disso, nesta etapa, se necessário, deve-se realizar o controle de pragas e reparos nas gaiolas e equipamentos. É recomendável na maternidade a adoção do sistema “todos dentro – todos fora” e realização do vazio sanitário por um período de 3 a 5 dias após a limpeza e desinfecção.